A Respiração

 

Processo fisiológico pelo qual os organismos vivos inalam oxigênio do meio circundante e soltam dióxido de carbono. O termo respiração é utilizado também para nomear o processo pelo qual as células liberam energia, procedente da combustão de moléculas como os carboidratos e as gorduras. O dióxido de carbono e a água são os produtos que resultam deste processo, chamado respiração celular, para distingui-lo do processo fisiológico global da respiração. Para maiores informações sobre a respiração nas plantas.

Função de importância vital para todos os seres vivos, a respiração dos animais consiste numa troca de oxigênio por gás carbônico entre a atmosfera e o sangue que circula nos diferentes organismos. Graças a esse fenômeno, as células recebem o oxigênio indispensável à queima dos alimentos necessários ao fornecimento da energia que mantém os animais vivos.

O processo da respiração

O sangue contém pigmentos respiratórios, que são moléculas orgânicas de estrutura complexa, formadas por uma proteína e um grupo prostético que contém ferro.

O pigmento respiratório mais comum é a hemoglobina, presente no sangue de quase todos os mamíferos e que se caracteriza por possuir uma forte afinidade pelo oxigênio. A hemoglobina se une ao oxigênio nos capilares dos órgãos respiratórios, as brânquias e os pulmões. Quando o sangue oxigenado chega aos tecidos, a hemoglobina libera oxigênio.

O processo de respiração é regulado por um centro nervoso existente no bulbo (controle nervoso) e pela carótida e aorta (controle químico).

Dependendo da espécie de animal, a troca de oxigênio por gás carônico é feita pelos pulmões, brânquias, ou através da pele. Nos seres que respiram pelos pulmões, o ar é admitido e expulso do organismo mediante a ação de músculos especiais que se relaxam e se contraem permanentemente.

Respiração humana

Nos seres humanos e em outros vertebrados, os pulmões se localizam no interior do tórax. As costelas, que formam a caixa torácica, inclinam-se para frente pela ação do músculo intercostal, provocando um aumento do volume da cavidade torácica. O volume do tórax também aumenta pela contração para baixo dos músculos do diafragma. Quando o tórax se expande, os pulmões começam a encher-se de ar durante a inspiração. O relaxamento dos músculos do tórax permite que estes voltem a seu estado natural, forçando o ar a sair dos pulmões. Os principais centros nervosos que controlam o ritmo e a intensidade da respiração estão no bulbo raqueano e na protuberância ou ponte (ver Cérebro).

O ritmo da respiração varia de espécie para espécie e até mesmo dentro da mesma espécie. O homem varia cerca de dezesseis vezes por minuto, a mulher dezoito, e a criança um número maior ainda (quanto mais nova, mais rápido é o processo respiratório). Mas esse ritmo depende também do esforço físico. A prática de exercícios violentos, como ginástica, corrida, etc., pode elevar a freqüência respiratória de uma pessoa para trinta ou quarenta vezes por minuto. Mas, se alguém tiver uma freqüência respiratória maior ou menor que a normal, isso pode ser indício de doença.

O ar que inspiramos e o que expulsamos dos pulmões possuem composições diferentes: o primeiro tem cerca de 21 % de oxigênio e apenas 0,04 % de gás carbônico, enquanto o segundo apresenta uma proporção de 16 % de oxigênio e 4,6 % de gás carbônico.

A absorção do oxigênio e a expulsão do gás carbônico são realizadas nos milhares de aovéolos, o oxigênio passa para os vasos capilares; o sangue venoso, que contém elevado teor de gás carbônico, sofre uma reação físico-química por meio da qual a hemoglobina absorve oxigênio e libera gás carbônico, sendo este eliminado na expiração.

Um fator que exerce grande influência sobre a unção respiratória é a pressão atmosférica. Mas o organismo humano pode adaptar-se à diminuição da pressão do oxigênio, como a que se verifica nas regiões situadas a elevadas alitudes. Nos vegetais, oprocesso respiratório ambém resulta na queima de alimentos e liberação de energia. O oxigênio penetra na planta pelos estômatos das folhas ou estruturas existentes nos caules e raízes — as lenticelas.

Doenças do sistema respiratório: Asma brônquica, Bronquite, Resfriado, Difteria, Gripe, Pleurite, Pneumonia e Tuberculose.