Plutão

 

Até mesmo através dos telescópis mais poderosos, Pultão — o mais afastado dos planetas do sistema solar — aparece apenas como um minúsculo ponto luminoso. Sua descoberta foi uma vitória da moderna astronomia, que determinou sua posição antes de sua presença ser visulamente constatada.

Em 1905 o astrônomo americano Percival Lowell demonstrou as irregularidades dos movimentos de Urano e Netuno, atribuindo-as à existência de um planeta desconhecido. Após sua morte, seu assitente Clyde Tombaugh prosseguiu as pesquisas. Em 1930, comparando fotografias tiradas em noites diferentes, observou que um dos pontos luminosos havia se deslocado da posição inicial. Concluiu, então, que esses ponto deveria ser o planeta desconhecido, porque situava-se bem próximo da posição assinalada pelos cálculos efetuados anteriormente por Lowell.

Com um diâmetro de 5900 quilômetros, Plutão leva 248 anos para completar sua órbita solar, cuja distância máxima está calculada em 7.375.000 quilômetros, e a mínima em 4.425.000 quilômetros. Em 1978, James Christi descobriu a existência de um saélite ao redor do planeta, Caronte, que esudos posteriores concluíram achar-se a uma distância de 2.400 quilômetros de Plutão.

A disposição da órbita de Plutão, em relação às dos demais planetas, tem contribuído para fortalecer a hipótese de que esse planeta teria sido um satélite de Netuno. Afastando-se do planeta-mãe, Plutão teria inaugurado uma órbita própria. Mas essas considerações não passam ainda de conjeturas.

 

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