O Bug do Ano 2000

Muitos se perguntam se realmente existe o tal "Bug do milênio". Ele existe sim, e, hoje, já é uma dor de cabeça para muitas pessoas, principalmente empresários.

O desafio de poíticos, empresários e técnicos consiste em reunir, em poucos meses, pessoal qualificado e ferramentas adequadas. Muitos programas devem ser modificados e testados até o fim do ano que vem. Estima-se que a correção deverá custar, em todo o mundo, 600 bilhões de dólares!!!

O erro acontece, principalmente em sistemas baseados em mainframes, muitos deles escritos nas linguagens Cobol, Assembler e PL/1. Na década de 60 e 70, os programadores tinham de trabalhar com o mínimo de memória (o computador IBM System/3 lançado em 1969, tinha apenas 64 kb de memória principal). Uma das soluções foi usar dois dígitos para representar o ano em datas. O Risco de que o ano 2000 seja reconhecido agora como 1900 criaria um cenário, para muitos, será catastrófico.

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Para empresas e consultores, a situação só será dramática se nada for feito. "O problema é grave, mas tem solução", avalia o superintendente da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), Antonio Carlos Leal de Freitas. A preocupação com o tema justificou até a organização de um evento especial.

Engana-se quem pensa que a falha está restrita a grandes corporações. Pacotes para micro, usados por pequenas e médias empresas, poderão não funcionar no ano 2000 — e, em muitos casos, a empresa que os desenvolveu nem existe mais. o próprio PC pode não estar preparado para a virada do ano. Quem tem dúvidas sobre a integridade de seu equipamento pode usar um dos vários programas de verificação disponíveis na Internet.

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O Estado de São Paulo, 2º Caderno de Informática, 11 de agosto de 1997

 

Um EventoEspecial | Como Enfrentar o problema