Saturno

Considerado o limite do universo para os antigos, Saturno apresenta um diâmetro equatorial de 120.960 quilômetros. Sua massa é 95 vezes a da Terra. Para descrever sua órbita em torno do Sol, o planeta leva 29,5 anos terrestres.

Em 1665 Huygens distinguiu os anéis de Saturno e em 1857 Maxwell proveou matematicamente que se trata de inúmeras partículas separadas. As sondas espaciais norte-americanas Voyager 1 e Voyager 2, que se aproximaram de Saturno em 1980 e 1981 respectivamente, confirmaram esse fato e forneceram novos dados. Apesar de somente três anéis serem visíveis (com auxílio de telescópio) da Terra, sabe-se que existem centenas deles. Esses anéis são formados por milhares de anelículos, que são constituídos de enorme de partículas de gelo e rocha. Fragmentos microscópicos, possivelmente devido à atração do planeta, saem do plano dos anéis e formam raios como os das rodas de bicicleta.

Já são mais de vinte os satélites conhecidos de Saturno; entre eles estão Mimas, Encélado, Tétis (praticamente um pedaço de gelo puro), Dionéia, Titã, Hipério e Febe. Os satélites S 13 e S 14 giram um dentro e outro fora do penúltimo anel.

Acredita-se que o planeta seja formado por um núcleo rochoso, cercado por uma camada de água, metano e amônia, e uma região externa de hidrogênio e hélio, comprimidos a ponto de se comportarem como líquidos. A lenta separação dos dois gases produz calor, o que deve explicar o fato se Saturno emitir duas veze smais calor do que recebe do Sol.

 

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